Não poderia deixar de falar dos nossos dois cãezinhos. São o Ozzy e a Nani, eles são lindos e muito companheiros, já aprendi muita coisa com eles. São a minha vida e não consigo me imaginar sem eles.
O Ozzy surgiu na nossa vida por acaso. Já vínhamos pensando em ter um cachorro, o meu marido adora os vira-latas, mas queríamos comprar um de raça pequena porque moramos em apartamento.
De vez em quando eu digo:
- Quero ver bicho!
Então saímos e vamos ao zoológico ou qualquer outro lugar que tenha animais. É também uma oportunidade de estar em contato com a natureza.
Um belo dia surgiu uma feira de adoção de animais.
- Oba, vamos ver bichos!!!
Fomos para lá e não tínhamos a menor intenção, nem pensamos na possibilidade de voltar para casa com um cãozinho. Nossa intenção era apenas ver bichos!
Chegando lá, enquanto conversávamos com uma das pessoas da feira peguei um filhote no colo. Os filhotes são tão lindos, pequenos e fofinhos, são irresistíveis, e eram tantos! Passei o cãozinho para as mãos do meu marido e continuamos conversando sobre abandono. Lá tinha muitos cães, de todos os tamanhos, tipos, cores e idades, todos abandonados! Isso é trágico!
Olhei para aquele filhote fofinho no colo dele e quis pegar ele de novo, mas quem disse que consegui. Nada bobo aquele filhotinho, claro que não queria sair dos braços do meu marido, daquelas mãos quentinhas, enormes e aconchegantes. Eles estavam tão lindos que olhei para meu marido e disse:
- Acho que esse cachorrinho te escolheu!
Meu marido deu um sorriso tão lindo, parecia um menino ganhando seu primeiro cachorro. Ele adora cachorros, já teve vários quando criança.
Foi assim que adotamos nosso Ozzy. Saímos de lá e nem pensamos em olhar mais nada, fomos imediatamente providenciar as coisas necessárias para o novo morador da nossa casa. Ele era bem pequeno, tinha um mês de vida e pesava 500 gramas. Era branco e preto e bem peludinho!
Eu particularmente pensava que, apesar dele nos adorar e ser feliz, ele precisava conviver com outro cão, um ser igual a ele. Às vezes olhava para ele e dizia:
- Esse cachorro não tem trejeitos de cachorro!
O dono do petshop onde ele tomava banho vivia me oferecendo todo tipo de cachorro. Lá aparece de tudo! Para comprar ou adotar, cães ou gatos, de raça ou sem raça, pequenos ou grandes, mas nunca me entusiasmei por nenhum, na verdade ainda não estava decidida se ia ter mais um cachorro ou não.
Não me lembro mais o porquê eu tinha ido ao petshop, provavelmente comprar um biscoito ou qualquer outra coisa e lá vem o Paulo me oferecendo um cachorro só que desta vez não resisti. Era uma fêmea de Maltês de três meses! Na verdade era meu sonho de cachorro!
A dona da mamãe Maltês estava com o pai adoentado e não tinha mais tempo de cuidar dos filhotes. Às vezes digo brincando que a Nani é um Maltês vira-lata porque não tem pedigree e pagamos por ela a ninharia de R$400,00. Uma fêmea desta raça deve estar custando por volta de R$2.000,00.
Ela é linda, é um Maltês legitimo, tem um pelo maravilhoso e é muito sapequinha. Ela recebeu o nome de Nani lá mesmo no petshop, eu disse que ela seria a Super Nani do Ozzy, a babá particular dele! Hoje ela já deixou de ser babá e passou a ser a Nani Nanica porque é pequenina.
O mais importante é que ela veio para fazer o Ozzy muito mais feliz. Eles adoram brincar e nunca brigaram. Agora posso dizer que ele é um cachorro com trejeitos de cachorro.
Hoje ele está com quatro e ela com três anos.
Eles são maravilhosos, lindos e muito amados!
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