terça-feira, 23 de junho de 2009

Fibromialgia e as crises




Minha situação já melhorou muito desde que estou me tratando, agora quando entro em crise não me desespero porque sei que ela não vai ser tão intensa nem tão longa como antes. Está sendo menos penoso lidar com o problema.
O que tem me ajudado muito desde o inicio, é ler tudo o que encontro sobre o assunto e escrever sobre como me sinto. Ler o depoimento de pessoas afetadas pela síndrome me ajudou bastante, foi isso que me levou a criar este blog, aqui posso desabafar um pouco e quem sabe ajudar alguém que tenha o mesmo problema.
O texto acima é de minha autoria.

No texto abaixo tem dicas muito boas e foi nele que encontrei a sugestão para escrever. 
O link do site encontra-se mais abaixo.


Como lidar com as crises de fibromialgia
Pacientes com fibromialgia (FM) ocasionalmente experimentam “crises” da doença, isto é, momentos quando os sintomas da fibromialgia pioram. Os sintomas que pioram geralmente são a dor, as alterações do sono e a fadiga. Saber lidar com estas situações é uma habilidade importante de ser adquirida. Um primeiro passo é tentar identificar o que desencadeia as crises. Na maioria das vezes, o paciente consegue definir algum fato ou situação que levou a uma piora do quadro. Um dos fatores mais comuns é o exagero na atividade do dia-a-dia, principalmente afazeres domésticos. Fatores emocionais também são uma causa importante das crises. Alterações climáticas podem aumentar a percepção dolorosa. Em algumas mulheres, as crises são sempre em período pré-menstrual, demonstrando que causas hormonais também podem estar atuando.
Reconhecendo estes desencadeadores, o paciente com fibromialgia pode ganhar algum controle sobre as crises, evitando ou tomando medidas preventivas sobre estes fatores.
Embora a atividade física seja fundamental para pacientes com FM, o excesso de atividade corporal pode levar a uma piora de sintomas. O paciente com FM está descondicionado fisicamente, e o exagero numa atividade doméstica ou no exercício pode desencadear uma crise que dure dias. É importante dividir tarefas que exijam esforço físico, não tentando “compensar” pelos dias perdidos .Também é importante não tentar esgotar as tarefas de uma só vez. Por exemplo, a tendência de uma dona-de-casa é sempre passar toda a roupa, para depois dobrá-la e guardá-la. Seria menos cansativo passar um pouco da roupa, depois guardar um pouco e voltar a passar. Isto faz variar os grupos musculares que estão sendo usados, e permite um melhor equilíbrio da fadiga muscular. Sempre se deve fazer alongamentos antes de qualquer atividade física, tanto no trabalho como no lazer. Se há a chance de haver mais dor por realizar certa atividade, usar medicações analgésicas antes desta atividade pode ser extremamente útil.
O estresse emocional não causa a FM, mas com certeza pode piorar os sintomas. Deve-se sempre manter atento se um quadro de depressão ou ansiedade estão surgindo. As condições do tempo também podem piorar os sintomas. Como isto não pode ser mudado, é interessante um aumento nas medicações para o paciente que sente que está mais sensível. Estas questões devem sempre ser discutidas com o médico.
Da mesma maneira, se a paciente sente piora durante o período pré-menstrual, ajustes podem ser feitos neste período em relação à medicação para dor, para o sono e para relaxamento muscular. Existem hoje medicações específicas para o período pré-menstrual, que devem ser usadas por todo o mês. Estas opções devem ser discutidas na consulta médica.
Outras dicas durante as crises: descansar bastante, usar formas de calor para aliviar a dor – banhos quentes (principalmente de banheira, se possível), compressas quentes e bolsas de água quente. Uma soneca de 30 minutos após um banho quente pode ser uma boa estratégia para aliviar a dor. Massagens, alongamentos também são boas opções, mas alguns pacientes podem não tolerá-los durante a crise. A acupuntura é uma boa opção para um alívio da dor nas crises. Procure fazer atividades que lhe dêem prazer, para ajudar no relaxamento. Respire fundo e devagar – a crise leva a um aumento no número de respirações (hiperventilação), o que pode levar a sintomas como tontura e amortecimentos, aumentando o estresse.
Procure pensar coisas positivas, repetindo-as com freqüência – “esta crise não durará para sempre” , “eu posso lidar com isso”, “eu farei isto ou aquilo para me sentir melhor”. Estes pensamentos lhe darão força para passar por este período difícil. Algumas pessoas gostam de escrever, e escrever sobre a FM, a crise e o que você está fazendo para ameniza-la já se provou muito eficiente para o sentimento de auto-estima do paciente.


Novas opções de tratamento na fibromialgia
Isostretching: A dor na fibromialgia, uma vez instalada, promove uma série de modificações no comportamento de nosso corpo. Um exemplo é a sensação de rigidez muscular. Essa tensão é representada pela contração exagerada de grupos musculares geralmente numa atitude de defesa frente à dor. O fato é que o processo dor-tensão muscular acarreta dificuldades funcionais e com o tempo a inatividade e o sedentarismo. Logo a desmotivação aparece e a cada tentativa de esforço a fadiga impede de começar ou manter atividades cotidianas. Todos estes fatores associados ao sono não reparador podem gerar o descondicionamento físico, de forma que o enfraquecimento muscular acaba piorando todo o processo. O Isostretching contribui no tratamento da fibromialgia como método auxiliar às terapias de combate a dor. Com ele é possível proporcionar ao corpo novas formas de manutenção da melhora do quadro doloroso, por meio da aquisição de uma nova postura, e do fortalecimento e alongamento muscular. É importante lembrar que apenas um profissional capacitado poderá prescrever exercícios que não agravem o quadro doloroso, uma vez que cada paciente deve ser orientado segundo suas necessidades e limitações. O Isostretching é um método ideal para terapias em grupo, o que torna o trabalho agradável e motivante para os praticantes, incentiva a sociabilização e a melhora da qualidade de vida.

Watsu: O Watsu representa uma modalidade terapêutica baseada nos conceitos do Zen Shiatsu, criada por Harold Dull em Harbin Hot Springs, na Califórnia. Com ela possibilita-se a utilização dos princípios físicos da água, entre eles a capacidade de flutuação do corpo, os efeitos do calor numa piscina aquecida a 34ºC e uma seleção de movimentos coordenados de alongamentos, trações e rotações numa coreografia harmônica que proporciona relaxamento físico e mental.
Por que propomos o Watsu no tratamento da fibromialgia? Feche os olhos e imagine-se flutuando nas águas quentes e silenciosas de uma piscina aquecida. Imagine seu corpo sendo sustentado sutilmente pelos braços de um terapeuta que gentilmente o entrega à água a cada respiração, tornando-o cada vez mais livre. Imagine a sensação de relaxamento do seu corpo na água, livre das tensões, movendo-se como uma onda, numa dança lenta de movimentos circulares, acolhido com todo o cuidado. O movimento contínuo do corpo entregue à água permite alongamentos sem resistência que se sucedem sem limitações, pois neste momento você não sente dor. Imagine toda a liberdade de seus movimentos em virtude de uma grande flexibilidade, do relaxamento, da respiração coordenada e da ausência da dor.

Lidando com o cansaço (fadiga)
O cansaço é um dos sintomas mais desafiadores para os pacientes com fibromialgia. Muitos pacientes já acordam cansados, com pouca reserva de energia para lidar com as atividades de um dia normal.
Algumas técnicas podem ser úteis para uma melhor de conservação da energia e redução do cansaço:

1) Planejar: organize suas tarefas de uma maneira racional. Deixe espaços no dia para descanso. Inclua sempre o tempo de fazer a atividade física nos momentos que estiver mais disposta, deixando para momentos em que estiver mais cansada, tarefas mais fáceis. Quando se sentir melhor, não tente “compensar” e fazer tudo o que você não fez nos dias anteriores.

2) Priorizar: Faça as coisas importantes primeiro; deixe coisas menos importantes para fazer outra hora. Organize suas tarefas em listas, numa ordem ordinal – as coisas mais importantes primeiro.

3) Eliminar: Pode ser que você tenha que eliminar tarefas que você fazia antes – evite ter coisas que dão muito trabalho para serem conservadas.

4) Delegar: A maioria das pessoas gosta de fazer as coisas pessoalmente ou que elas sejam feitas do seu jeito. Porém, haverá coisas que você terá que pedir para os outros façam. Peça ajuda, não reclame se os outros fizerem as coisas de uma maneira um pouco diferente da sua e sempre agradeça. Considere, se possível, contratar alguém que ajude no serviço mais pesado pelo menos uma vez por semana.

5) Organizar: Mantenha a casa organizada de maneira simples; remova móveis que não sejam necessários, dê roupas que você não usa, organize os objetos de limpeza e a despensa.

6) Aja de maneira lógica: Sempre simplifique a sua vida. Quando for ao mercado, compre coisas para serem estocadas, para que não precise voltar várias vezes. Sempre que sair de casa, tente aproveitar para comprar e fazer tudo em um só lugar (por exemplo, um hipermercado).

7) Use bem os seus horários de maior energia: Geralmente o período da manhã é melhor para quem tem fibromialgia. Deixe as tarefas mais importantes para este período.Tire uma soneca antes de sair à noite, para não se sentir tão cansada.

8) Permita-se estar bem: continue sempre a aproveitar momentos com a família, amigos, companheiros. Deixe os seus horários de maior energia também para cultivar estes momentos.


As informações acima foram muito úteis para mim e estão neste site:
http://www.fibromialgia.com.br/ 
Dêem uma passadinha por lá, vale a pena.
* * * * *

Um comentário:

  1. miha amiga ,adorei vou ler mais pois tem muito assunto,tenho tudo isso sim nossa podiamos ficar horas falando,grande abraço.

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Suas palavras são bem vindas!

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