Em uma postagem anterior eu mencionei que comprei um medicamento similar que não estava tendo o mesmo efeito dos genéricos que eu já havia usado antes.
Muito insegura quanto a esta questão fui pesquisar a respeito e depois de ler o que encontrei decidi que nunca mais comprarei medicamentos similares, só utilizarei os de marca ou genéricos e fiquei com algumas perguntas entaladas!
Para que existem os medicamentos similares se eles não substituem os remédios de marca?
Porque os medicamentos similares têm a qualidade assegurada pelo Ministério da Saúde se não passaram por testes de bioequivalência?
De que adianta existirem remédios que possivelmente causarão algum efeito colateral, como a maioria, e que talvez não solucionem os problemas de saude?
De que adianta pagar mais barato por um remédio que poderá não ter o efeito necessário?
Como podem existir medicamentos que não tem sua eficácia comprovada, que podem não ter o efeito esperado e que nos quais não consta nenhuma informação sobre isso na embalagem e na bula?
Será que o consumidor não está sendo enganado?
Se as respostas são tão obvias surge uma última perguntinha bem inocente.
Será que não tem alguém ganhando muito dinheiro com isso?
O texto acima é de minha autoria.
Veja abaixo, a explicação que eu encontrei no site PORTAL DO CORAÇÃO, a respeito das diferenças entre os medicamentos de marca, genéricos e similares.
Medicamentos: marca X similar X genérico X manipulado.
Medicamento de marca ou referência:
É o produto inovador, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente por estudos e validados por ocasião do seu registro. Geralmente é o primeiro remédio que surgiu para tratar ou curar uma determinada doença e sua marca é bem conhecida. Ex: Aspirina (referência para o ácido acetilsalicílico).
Medicamento similar:
Contém o mesmo princípio ativo, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica do medicamento de referência, mas não são bioequivalentes. Não pode substituir os remédios de marca na receita, pois apesar de terem qualidade assegurada pelo Ministério da Saúde, não passaram por testes de bioequivalência.
Medicamento genérico:
É um remédio intercambiável com o produto de marca ou inovador, ou seja, pode ser trocado por este, pois tem rigorosamente as mesmas características e efeitos sobre o organismo do paciente. Passou por testes de bioequivalência que servem para comprovar que dois produtos de idêntica forma farmacêutica, contendo idêntica composição, qualitativa e quantitativa, de princípio ativo, são absorvidos em igual quantidade e na mesma velocidade pelo organismo de quem os toma. Os genéricos podem ser trocados pelos medicamentos de marca quando o médico são se opuser à substituição.
Medicamento manipulado:
O medicamento é personalizado, desenvolvido exclusivamente para atender a quantidade e a dosagem ideal para um determinado tratamento, ou seja, sua exata necessidade. A farmácia compra o princípio ativo e produz o medicamento na quantidade necessária. Embora o medicamento manipulado sofra a fiscalização da Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA), a exemplo dos similares, estes medicamentos também não são submetidos a testes de bioequivalência com os medicamentos de marca ou referência.
No link abaixo tem esta matéria importante:
Na hora da compra: Saiba diferenciar o medicamento de marca, similar, genérico e manipulado.
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