quarta-feira, 24 de março de 2010

Fibromialgia e estresse


Quem tem fibromialgia só não tem uma coisa, a mesmice! A cada momento surge uma coisa nova.

Ano passado, próximo ao final do ano, fui parar no pronto-socorro. Estava passando por uma fase complicada com momentos em que fiquei mais nervosa. Certo dia, senti o lado esquerdo do meu rosto adormecido até o alto da cabeça, pensei, vou ter um AVC ou coisa do tipo e corri para o pronto-socorro, cheguei lá chorando e com muito medo, o médico que me atendeu, pasmem! Fez cara de bravo, como se quisesse dizer que eu não precisava ter ficado nervosa por isso e disse que eu estava com um surto de estresse. Digam-me, como não sentir medo se você acha que sua vida está em perigo? Fiquei um tempo em observação e fui liberada.
Depois disso, qualquer nervosinho que eu passo já sinto a minha face esquerda começando a adormecer e quando acontece isso eu sinto medo porque não acho normal sentir isso por qualquer coisinha.
Como a consulta com a minha médica está marcada para abril, decidi não esperar e passar com o neurologista que me atendeu assim que descobri a fibromialgia. Ele me tranqüilizou, disse que não corro nenhum risco, que isso é muito comum, que alguns pacientes com fibromialgia têm esse tipo de sintoma.
Moral da história! Estou acrescentando mais um remedinho na minha lista que não para de crescer, é um calmante tarja preta na dosagem mais baixa para ser tomado à noite, o que espero é que não seja por muito tempo. Daqui a três meses retornarei ao médico e veremos como estão as coisas.
Sou como uma menina crescida. Sinto muita falta dos paparicos da minha mãe, mas é melhor assim. As mães sofrem por seus filhos!

O texto acima é de minha autoria.

Encontrei uma poesia

O Remédio

A Amelinha está doente,
Chora, tem febre, delira;
Em casa, está toda gente
Aflita, e geme, e suspira.

Chega o médico e a examina.
Tocando a fronte abrasada,
E o pulso da pequenina,
Diz alegre: “Não é nada!

Vou lhe dar uma receita.
Amanhã, o mais tardar,
Já de saúde perfeita
Há de sorrir e brincar.”

Vem o remédio. Amelinha
Grita, faz manha, esperneia:
“Não quero!”
O pai se avizinha,
Mostrando-lhe a colher cheia:

“Toma o remédio, querida!
Dar-te-hei como recompensa,
Uma boneca vestida
De seda e rendas, imensa...”

- “Não quero!”

Chega a titia:

“Amélia é boa, não é?
Se fosse boa, teria
Toda uma arca de Noé...”

- “Não quero!”

Prometem tudo:

Livros de figuras cheios,
Um vestido de veludo,
Brinquedos, jóias, passeios...
Teima Amelinha. faz manha.

E diz o pai, já com tédio:
- “ Menina! você apanha,
Se não toma este remédio!”
E nada! a menina grita,
Sem querer obedecer.

Mas nisto, a mamãe aflita,
Põe-se a gemer e a chorar.
Logo Amelinha, calada,
Mansa, a colher segurando,
Sem já se queixar de nada,
Vai o remédio tomando.

- “Então? mau gosto sentiste?”
Diz o pai... E ela, apressada:

- “Para não ver mamãe triste,
Não sinto mau gosto em nada!”

Por Olavo Bilac
 
* * * * *

Um comentário:

  1. Olá minha jovem,
    Sabe que eu nem sabia que tinha a tal ferramenta "seguidores" rsrs. mas segui sua sugestão e acabei de incluí-la.
    gostei do seu site sobre emagrecimento, vou dar mais umas olhadinhas nele.
    Grande abraço, muito ânimo e bola pra frente já que bola pra trás é gol contra. rsrs
    ABC

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Suas palavras são bem vindas!

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